segunda-feira, 29 de junho de 2009

CANTINHO LITERÁRIO


CANTINHO LITERÁRIO
Por: Antonio dos AnjosPresidente da Academia Afogadense de Letras AAL
E-mail: violasony@ig.com.br
Blog da AAL: WWW.aaletras.blogspot.com

A HISTÓRIA DO LIVRO


O que é o livro? Para fins estatísticos, na década de 60, a UNESCO considerou o livro “uma publicação impressa, não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem contar as capas”. O livro é um produto industrial. Mas também é mais do que um simples produto. O primeiro conceito que deveríamos reter é o de que o livro como objeto é o veículo, o suporte de uma informação. O livro é uma das mais revolucionárias invenções do homem.


O LIVRO NA ANTIGUIDADE


Antes mesmo que o homem pensasse em utilizar determinados materiais para escrever (como, por exemplo, fibras vegetais e tecidos), as bibliotecas da Antiguidade estavam repletas de textos gravados em tabuinhas de barro cozido. Eram os primeiros “livros”, depois progressivamente modificados até chegar a ser feitos - em grandes tiragens - em papel impresso mecanicamente, proporcionando facilidade de leitura e transporte. Com eles, tornou-se possível, em todas as épocas, transmitir fatos, acontecimentos históricos, descobertas, tratados, códigos ou apenas entretenimento. Como sua fabricação, a função do livro sofreu enormes modificações dentro das mais diversas sociedades, a ponto de constituir uma mercadoria especial, com técnica, intenção e utilização determinadas. No moderno movimento editorial das chamadas sociedades de consumo, o livro pode ser considerado uma mercadoria cultural, com maior ou menor significado no contexto socioeconômico em que é publicado. Como mercadoria, pode ser comprado, vendido ou trocado. Isso não ocorre, porém, com sua função intrínseca, insubstituível: pode-se dizer que o livro é essencialmente um instrumento cultural de difusão de idéias, transmissão de conceitos, documentação (inclusive fotográfica e iconográfica), entretenimento ou ainda de condensação e acumulação do conhecimento. A palavra escrita venceu o tempo, e o livro conquistou o espaço. Teoricamente, toda a humanidade pode ser atingida por textos que difundem idéias que vão de Sócrates e Horácio a Sartre e McLuhan, de Adolf Hitler a Karl Marx.


ESPELHO DA SOCIEDADE


A história do livro confunde-se, em muitos aspectos, com a história da humanidade. Sempre que escolhem frases e temas, e transmitem idéias e conceitos, os escritores estão elegendo o que consideram significativo no momento histórico e cultural que vi-vem. E assim, fornecem dados para a análise de sua sociedade. O conteúdo de um livro - aceito, discutido ou refutado socialmente - integra a estrutura intelectual dos grupos sociais. Nos primeiros tempos, o escritor geralmente vivia em contato direto com seu público, que era formado por uns poucos letrados, já cientes das opiniões, idéias, imaginação e teses do autor, pela própria convivência que tinha com ele. Muitas vezes, mesmo antes de ser redigido o texto, as idéias nele contidas já haviam sido intensa-mente discutidas pelo escritor e parte de seus leitores. Nessa época, como em várias outras, não se pensava no enorme percentual de analfabetos. Até o século XV, o livro servia exclusivamente a uma pequena minoria de sábios e estudiosos que constituíam os círculos intelectuais (confinados aos mosteiros no início da Idade Média) e que tinham acesso às bibliotecas, cheias de manuscritos ricamente ilustrados. Com o reflorescimento comercial europeu em fins do século XIV, burgueses e comerciantes passaram a integrar o mercado livreiro da época. A erudição laicizou-se, e o número de escritores aumentou, surgindo também as primeiras obras escritas em línguas que não o latim e o grego (reservadas aos textos clássicos e aos assuntos considerados dignos de atenção).Nos séculos XVI e XVII surgiram diversas literaturas nacionais, demonstrando, além do florescimento intelectual da época, que a população letrada dos países europeus estava mais capacitada a adquirir obras escritas.


CULTURA E COMÉRCIO


Com o desenvolvimento do sistema de impressão de Gutenberg, a Europa conseguiu dinamizar a fabricação de livros, imprimindo, em cinqüenta anos, cerca de vinte milhões de exemplares para uma população de quase cem milhões de habitantes, a maioria analfabeta. Para a época, isso significou enorme revolução, demonstrando que a imprensa só se tornou uma realidade diante da necessidade social de ler mais. Impressos em papel, feitos em cadernos costurados e posteriormente encapados, os livros tornaram-se empreendimento cultural e comercial: os editores passaram logo a se preocupar com melhor apresentação e redução de preços. Tudo isso levou à comercialização do livro. E os livreiros baseavam-se no gosto do público para imprimir, sobretudo, obras religiosas, novelas, coleções de anedotas, manuais técnicos e receitas.Mas o percentual de leitores não cresceu na mesma proporção que a expansão demográfica mundial. Somente com as modificações socioculturais e econômicas do século XIX - quando o livro começou a ser utilizado também como meio de divulgação dessas modificações, e o conhecimento passou a significar uma conquista para o homem, que, segundo se acreditava, poderia ascender socialmente se lesse - houve um relativo aumento no número de leitores, sobretudo na França e na Inglaterra, onde alguns editores passaram a produzir, a preços baixos, obras completas de autores famosos. 0 livro era então interpretado como símbolo de liberdade, conseguida por conquistas culturais. Entretanto, na maioria dos países, não houve nenhuma grande modificação nos índices percentuais até o fim da Primeira Guerra Mundial (1914/18), quando surgiram as primeiras grandes tiragens de livros, principalmente romances, novelas e textos didáticos. O número elevado de cópias, além de baratear o preço da unidade, difundiu ainda mais a literatura. Mesmo assim, a maior parte da população de muitos países continuou distanciada, em parte porque o livro, em si, tinha sido durante muitos séculos considerado objeto raro, passível de ser adquirido somente por um pequeno número de eruditos. A grande massa da população mostrou maior receptividade aos jornais, periódicos e folhetins, mais dinâmicos e atualizados, além de acessíveis ao poder aquisitivo da grande maioria.Mas isso não chegou a ameaçar o livro como símbolo cultural de difusão de idéias, como fariam, mais tarde, o rádio, o cinema e a televisão. A mensagem (racional, prática ou emocional) de um livro é sempre intelectual e pode ser revivida a cada momento. A quantidade e a qualidade das idéias colocadas em um texto podem ser aceitas por uma sociedade, ou por ela negadas, quando entram em choque com conceitos ou normas culturalmente admitidas. Nas sociedades modernas, em que a classe média tende a considerar o livro como sinal de status e cultura (erudição), os compra-dores utilizam-no como símbolo mesmo, desvirtuando suas funções ao transformá-lo em livro-objeto.


O MUNDO LÊ MAIS?


Sim, o mundo está lendo mais, mesmo com na Era da informática. No século XX, o consumo e a produção de livros aumentaram progressivamente. Lançado logo após a Segunda Guerra Mundial (1939/45), quando uma das características principais da edição de um livro eram as capas entreteladas ou cartonadas, o livro de bolso constituiu um grande êxito comercial. As obras - sobretudo best-sellers publicados algum tempo antes em edições de luxo - passaram a ser impressas em rotativas, como as revistas, e distribuídas às bancas de jornal. Como as tiragens elevadas permitiam preços muito baixos, essas edições de bolso popularizaram-se e ganharam importância em todo o mundo. Até 1950, existiam somente livros de bolso destinados a pessoas de baixo poder aquisitivo; a partir de 1955, desenvolveu-se a categoria do livro de bolso “de luxo”. As características principais destes últimos eram a abundância de coleções - em 1964 havia mais de duzentas nos Estados Unidos - e a variedade de títulos, endereçados a um público intelectualmente mais refinado. A essa diversificação das categorias adiciona-se a dos pontos de venda, que passaram a abranger, além das bancas de jornal, farmácias, lojas, livrarias, etc. Assim, nos Estados Unidos, o número de títulos publicados em edições de bolso chegou a 35 mil em 1969, representando quase 35% do total dos títulos editados, hoje no Brasil são lançados no mercado Editorial cerca de 4.000 (quatro mil) novos títulos por ano. Portanto, ame o livro como a ti mesmo, pois ele é um amigo fiel e companheiro de todas as horas.

Curso de Gestão Hospitalar

O curso “Desenvolvimento da Gestão dos Hospitais Públicos de Pernambuco”, que está sendo realizado com os novos gestores e diretores dos grandes hospitais do Estado, está chegando na sua reta final. Os resultados dos trabalhos desenvolvidos ao longo desses quatro meses de capacitação foram apresentados, na manhã de hoje, ao vice-governador e secretario de saúde, João Lyra Neto, durante evento realizado no Mar Hotel, em Boa Viagem. Os alunos mostraram as prioridades da gestão dos hospitais e as melhorias que deverão ser realizadas até o final do ano. Na ocasião, cada diretor geral dos seis grandes hospitais (Restauração, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Agamenon Magalhães, Barão de Lucena e Regional do Agreste) também apresentou, dentro do novo organograma estabelecido no plano estratégico da Secretaria Estadual de Saúde (SES), os seus gerentes administrativo financeiro, de manutenção e da área médica, além das particularidades de cada unidade.Segundo João Lyra Neto, a realização do curso reflete a decisão política de reestruturar a saúde em Pernambuco, o que inclui a maneira como os hospitais são administrados. “A reestruturação que está acontecendo dentro da SES é resultado da decisão do Governo do Estado de melhorar a assistência à população. Estamos vivendo o momento de congregar esforços para implementar as melhorias. Sabemos que elas não vão acontecer de uma hora para outra, mas esse momento demonstra que estamos mais perto de que longe”, afirmou. Para João Lyra Neto, o curso fortaleceu ainda mais a ideia de rede entre os gestores dos hospitais. “Os hospitais não são instituições isoladas, eles fazem parte de uma rede e precisam entender o seu lugar nela. Esse curso integrou ainda mais os diretores, o que é muito positivo, pois um diretor precisa saber o que está acontecendo nas demais unidades de saúde”, disse.De acordo com a secretária-executiva de Educação e Gestão do Trabalho, Margarida Lima, ao final do curso os gestores terão como missão definir uma gestão estratégica e os encaminhamentos necessários para a sua implantação. “Para nós, é imensamente gratificante ver concretizada toda essa nova estrutura de administração dos hospitais, encaminhada da mesa do próprio governador Eduardo Campos. Os resultados desse novo modelo de gestão já estão sendo construídos, fundamentado na ideia de construção coletiva”, disse. Segundo o coordenador do curso, que foi regido pela TGI, Ricardo de Almeida, essa foi primeira etapa de outros trabalhos que ainda serão realizados com os gestores e diretores dos hospitais. “Diferente de um curso convencional, nosso papel foi fomentar a discussão entre os participantes. O objetivo foi fazer com que eles formulem soluções para a rede, juntos”, disse. O curso trabalhou política de organização dos serviços de saúde, as várias alternativas de modelos de gestão, o sistema estadual de saúde como um todo – desde a sua estrutura até o financiamento -, o plano de estratégia para 2009-2010 (problemas prioritários, indicadores e metas) e o novo modelo de gestão estratégica. “A partir disso, eles discutiram o papel do hospital na rede e o perfil de cada unidade”, acrescentou. Além disso, foram apresentadas metas para serem realizadas até o final do ano, como a inauguração dos setores que estão em reforma no Otávio de Freitas, diminuir tempo de permanência nos hospitais, concluir obras na emergência no Regional do Agreste e a construção do novo Centro Regional de Hemodiálise, entre outras metas.

AFOGADOS DA INGAZEIRA AGORA CONTA COM ATENDIMENTO OFTALMOLÓGICO DE URGÊNCIA E AMBULATORIAL

Os moradores de Afogados da Ingazeira e região contam agora com um novo serviço de saúde – os atendimentos oftalmológicos de urgência e ambulatorial. A X GERES (Gerência Regional de Saúde que abrange os municípios de Afogados da Ingazeira, Brejinho, Carnaíba, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixabá, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira e Tuparetama), fechou convênio com uma clínica particular da cidade e, com isso, todos os pacientes que chegam ao Hospital Regional Emília Câmara em busca desta especialidade são encaminhados e recebem o tratamento adequado, sem custo algum. Segundo o diretor do Hospital Regional Emília Câmara, Marcílio Valadares, por enquanto, todo o atendimento está sendo realizado na clínica. "Porém, a nossa expectativa é que, em breve, seja estruturada uma sala, com todos os equipamentos necessários, no próprio hospital", afirma Marcílio Valadares. O Diretor da X Geres, Dr Maurício Valadares também comemorou a conquista. "Aos poucos, vamos dotar o Hospital Regional do aparato necessário para que ele atenda as mais diversas especialidades", comemora. O serviço de oftalmologia na maioria das cidades da região era até então quase que uma exclusividade da rede privada, com excessões. Agora, com o serviço, a unidade dá importante salto de qualidade.

FEIRA DE CAPRINOS DE INGAZEIRA FOI UM GRANDE SUCESSO













A Feira de Caprinos de Ingazeira foi um gande sucesso, realizada entre os dias 19 e 21 de junho reuniu produtores de diversas cidades da região e segundo a Assessoria de Imprensa do município foi uma das maiores Feiras do gênero, o que já consolida a cidade da Ingazeira como uma referência na caprinoovinocultura do estado, o prefeito Luciano Torres já assegurou que a Feira de 2010 trará grandes novidades e confirmará a cidade como uma das principais do estado no setor de caprinos e ovinos, e que a feira ajudou o intercâmbio com os criadores do município, o que proporcionará em breve uma grande experiência a estes agricultores e pecuaristas.


domingo, 21 de junho de 2009

TRAGÉDIA : ACIDENTE COM VERANEIO DE AFOGADOS E ÔNIBUS DE IGUARACY DEIXA 05 MORTOS E 10 FERIDOS NA PE 292




Cinco pessoas morreram, todas de Afogados da Ingazeira, e dez ficaram feridas no choque de uma Veraneio de propriedade do motorista de lotação conhecido como Antonio de Zé de Preta placas JTS 3090 e um ônibus de Iguaracy placas KGB 2251 que levaria um grupo de Dança para o São João do Gonzagão em Irajaí. O choque aconteceu às oito da noite deste sábado (20).
A Veraneio vinha de um encontro de mecânicos em Arcoverde e, próximo ao CEMUPI de Iguaracy, na PE 292, chocou-se com o ônibus que vinha em sentido contrário. A informação preliminar é de que ela saiu de sua faixa acertando o ônibus. Cinco pessoas que estavam na Veraneio morreram e dez pessoas entre passageiros da lotação e dô ônibus ficaram feridas. Feridos foram levados para o HR Emília Câmara. No ônibus de Iguaracy, a informação é de que uma pessoa com suspeita de trauma na coluna cervical é o caso mais grave.
As vítimas fatais :
Márcio Clebson Mariano Siqueira, "Marcinho", 30 anos, mecânico - Era genro de Antonio de Zé de Preta e conduzia o veícuilo;
Enriques Martins da Silva, 38 anos, mecânico;
Ariosvaldo Ribeiro, "Paulista Mecânico", 46 anos - além dele, a filha de doze anos faleceu.
A esposa e um filho foram levados em estado grave para Recife;
Maksaída Ribeiro de Moura, estudante, 12 anos - filha de Ariosvaldo;
Iraneide da Silva Moraes, dona de casa, 36 anos.

Acima o estado em que ficou o ônibus e o veículo em fotos de Alberes Silva.
A movimentação de ambulâncias e curiosos no local foi intensa. Houve muito trabalho para retirar as vítimas das ferragens. Populares relatam um cenário de terror. Os corpos ficaram mutilados, com membros arrancados e arremessados na pista. Ainda não foram divulgados os nomes das vítimas nem dos feridos. A programação junina deste sábado nas duas cidades foi suspensa por conta da tragédia.
Por Nill Júnior em 20-06-2009-6-2009 as 22:06:26

segunda-feira, 15 de junho de 2009

LUCIANO “HOJE NÓS TEMOS MÉDICOS TODOS OS DIAS DA SEMANA”


LUCIANO “HOJE NÓS TEMOS MÉDICOS TODOS OS DIAS DA SEMANA”

Prefeito da Ingazeira Luciano Torres em entrevista exclusiva ao Correio de Notícias fala sobre os primeiros 5 meses de governo, sobre a queda do FPM e sobre o desenvolvimento que a estrada trará para a Ingazeira

Correio de Notícias: Luciano, qual sua avaliação sobre os primeiros 5 meses de sua administração?
Luciano Torres: Apesar da crise que nós enfrentamos, é uma avaliação positiva. Devido à situação que nós encontramos o município, que é um município carente , nós conseguimos avançar em vários setores. Eu poderia citar, por exemplo, a educação, onde tinha duas escolas que praticamente estavam sendo monitoradas e executadas pelo município de Tuparetama, entramos em contado com o prefeito Sávio Torres, ele reconheceu isso, que os prédios eram localizados dentro do município de Ingazeira e nós retomamos essas escolas, estão hoje funcionando normalmente pelo nosso município. A área de saúde também, que nosso município não tinha médico, hoje nós temos médicos todos os dias da semana, temos médicos plantonistas, psicóloga, fisioterapeuta, montamos um laboratório nas terças e nas sextas feiras, todos os exames. Também na área de exames cresceu muito a demanda já que esses exames são feitos em nosso município nas terças e nas quintas-feiras e o laboratório de Tabira faz a coleta e manda os resultados. Tivemos avanço na agricultura, onde conseguimos mesmo com essa crise fazer algumas obras, recuperamos várias escolas; recuperamos os cemitérios; recuperamos partes de calçamento; de esgoto e vasos sanitários; e todos esses recursos foram do FPM, recursos esses que até o ano passado, várias dessas despesas a administração passada não tinha, como por exemplo, os médicos. Nós estamos com a folha de pagamento dos médicos em torno de R$ 50.000,00 e essas despesas não eram executadas na administração passada ,por que não tinha essa quantidade de médicos que nós temos hoje no nosso município. E consequentemente aumentou a despesa com remédios, porque a proporção que se tem médicos todos os dias, o consumo de remédios também é alto, tanto na farmácia básica, como nos PSF's também.

Correio de Notícias: Qual o maior desafio que o senhor encontrou nesse início de governo?
Luciano Torres:O maior desafio foi agente botar em ordem a prefeitura, nós tivemos um problema, não tivemos transmissão. O prefeito anterior não aceitou nossa equipe de transição. Entramos no dia 1° de janeiro sem ter informação de nada. Pra você ter uma idéia, a folha de pagamento tivemos que fazer referente ao mês de novembro de 2008, por que tinha que digitar todas as folhas de pagamento. O IPTU até hoje nós estamos tentando montar, pra começar a receber, porque todos os bancos de dados da prefeitura foram deletados. Os HD dos computadores foi constatados que os computadores novos, que foi comprado em novembro, dezembro, foram trocados os HD's e o nosso maior desafio foi justamente esse. E ainda por cima, depois veio essa crise, que não foi uma crise de Pernambuco, foi uma crise mundial, que nós enfrentamos, mas graças à Deus estamos saindo fora dessa crise, todos os nossos compromissos, todos dos nossos pagamentos estão em dias, não estamos devendo. Tivemos muitos problemas com a administração passada. Tivemos uma multa do hospital, que foi condenado em 2008 a pagar uma multa no valor de R$2.000,00. Tivemos problemas dos cheques sem fundo que foram emitidos no governo passado . Outros cheques, que tivemos que rever todo o processo, porque eles eram cheques irregulares. Conversamos com os clientes, que iriam receber esses cheques e explicamos os motivos porque eles não tinham sido pagos. E esse é dos maiores desafios que agente vêm encontrando, e fora o cofre a prefeitura, que todas as certidões estão inadimplentes. Pra você ter uma idéia, o Tribunal de Contas está pedindo uma prestação de contas do IPREIN, que é o Instituto dos Funcionários desde 2002 e eles estão cobrando agora essa Prestação de Contas. E isso está atrapalhando toda a nossa administração porque sem essas certidões, nós não podemos firmar convênio com o governo estadual nem com o federal.

Correio de Notícias: Quais são os principais projetos em andamento no município?
Luciano Torres:Além de nós termos a Cozinha Comunitária, que é um sucesso na Ingazeira e região ,está sendo um modelo, por isso eu quero parabenizar a equipe da Cozinha Comunitária e do PAA no êxito dos projetos que estamos desenvolvendo, nós temos a Academia das Cidades, que inclusive a semana passada o Secretário já nós pediu as Certidões pra firmar Convênio, já fizemos o projeto. Temos a quadra poli-esportiva, conquistada com recurso da União no valor de R$ 300.000,00, pra ser liberada agora no segundo semestre. Temos o PAA, a Feira Comunitária que é um sucesso, temos também o asfalto que está sendo iniciado agora entre outros projetos. As estradas da Zona Rural, que vamos começar a fazer agora em julho.

Correio de Notícias: Luciano, qual o impacto que a queda do FPM causou no município?
Luciano Torres:A quedado FPM trouxe um grande impacto, pra se ter idéia no início do ano dava pra fazer o pagamento até o dia 30 e nos meses seguintes só dava pra pagar uma parte no dia 30 e o restante no dia 10, porque a queda foi brusca e principalmente em um município como Ingazeira que praticamente 100% dos recursos depende do FPM e isso inviabiliza qualquer outra construção ou reformas que precisem ser feitas, mas nós vamos sair dessa crise, como eu já disse anteriormente nós não temos débitos no comércio e com a regularização do FPM (já que o Presidente tem dito na televisão que vai repor todas as perdas) esperamos que a partir desse mês de junho ou julho seja corrigido, para que a gente consiga fôlego para administrar porque só de FPM não se consegue sobreviver

Correio de Notícias: Quais as novidade para a Feira de Caprinos que se realizará este mês?
Luciano Torres:Vale salientar que nós temos dito na propaganda que é a primeira Feira, porque foi feito uma Feira em 2007, mas não foi uma feira oficial, essa é oficial, porque estar no calendário de eventos do estado, nós temos várias premiações, vamos fazer sorteios, vamos dar troféus aos participantes, os currais vão ser gratuitos, estamos com uma parceria com o governo do estado, com o SEBRAE, vamos ter palestra na sexta-feira dia 19, todo o pessoal do IPA vai estar presente, o Governo do Estado vai estar presente com o Secretário Ângelo Ferreira. A Caprino ovinocultura é uma atividade em expansão em nossa região e em nosso mandato vamos dar apoio a essa Feira, no dia 19 terá diversas atrações culturais, vamos incentivar as pessoas do nosso município e da região, e no sábado é que vamos colocar bandas.

Correio de Notícias: Que impacto a estrada de Ingazeira representará na vida econômica e social do município?
Luciano Torres:A estrada da Ingazeira será de um grande impacto para o nosso município, porque a estrada é desenvolvimento, você só vem a Ingazeira hoje se tiver negócios, se não tiver negócios você não vem ao nosso município, porque não tem estrada e com essa estrada nós iremos ter escoamento, vai facilitar o escoamento das produções, escoamento dos visitantes, de toda a população em geral. Por isso que a estrada é um desenvolvimento grande para o nosso município, aonde pra toda a população da Ingazeira é um sonho que há 46 anos esse pessoal vem reivindicando e graças a Deus, tivemos a coragem de, quando o nosso governador Eduardo Campos estava com 12% nas pesquisas,nós segurarmos a bandeira com Eduardo Campos e isso ele nos retribuiu, retribuiu com a estrada, fez questão de vir assinar a ordem de serviço aqui no nosso município, cobrar que fosse executada esse ano, estive há 15 dias no DER e foi afirmado que este período que está parado, eles vão trabalhar sábado e domingo e hora extra pra ver se agente cumpre o prazo que o governador pediu, que foi para 20 de dezembro a estrada estar pronta para ser inaugurada.

Correio de Notícias: Qual mensagem que o prefeito Luciano Torres deixa para a população ingazeirense?
Luciano Torres:Eu quero dizer a todos os Ingazeirenses que confiem, como já confiaram em nosso plano de governo, na nossa seriedade, no trabalho que estamos desenvolvendo , que apesar da crise, nós não estamos de braços cruzados, fomos à rua, estamos todos os dias na rua ouvindo a população, dando satisfação, porque administrar, você tem que administrar com o povo. Eu dizia muito que prefeito ganha muito bem para administrar o dinheiro dos outros, o dinheiro do seu munícipe, e pra isso você tem que dar uma satisfação, por isso que estou residindo na Ingazeira, todos os dias estou na Ingazeira, dia de feira, dia de festa estou na Ingazeira e tenho dado uma satisfação ao povo, porque o povo merece, o povo de Ingazeira é um povo sofrido, é um povo que há anos reivindicava um prefeito que estivesse em contato com ele todos os dias. E Luciano está morando em Ingazeira, está ouvindo a população, atendendo as suas reivindicações, mesmo com a crise nós estamos fazendo algo de bom pela a ingazeira.

SAI NOVA EDIÇÃO DO JORNAL CORREIO DE NOTÍCIAS

O Jornal Correio de Notícias já está nas bancas e circulando nas principais cidades da região, essa edição estar trazendo como chamadas na capa uma entrevista com o prefeito de Ingazeira Luciano Torres onde ele afirma "Hoje nós temos médicos todos os dias da semana". Outras chamadas de capa são: Feira de Caprinos na Ingazeira nos dias 19, 20 e 21 de junho. Aprovado projeto de lei que beneficia os jovens ingazeirenses. Sanfoneiro de 12 anos vence o XX FERSAN, entre outras, confira o novo Jornal Correio de Notícias.