sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Menos homicídios no estado em 2010

Em uma série histórica de 24 meses consecutivos com declínio no número de homicídios, fato não verificado desde 1997, Pernambuco comemora uma queda de 13,42% no número de mortes violentas em 2010. Desde o início do Pacto Pela Vida, em 2007, a queda acumulada no número total de assassinatos é de 26,37%. E os números são mais expressivos quando isolados dados de criminalidade do Recife e Região Metropolitana.

Durante os onze primeiros meses do ano, um total de 3.198 pessoas foram assassinadas em Pernambuco. No mesmo período, em 2006, antes da implantação do Pacto, foram registradas 975 mortes a mais. Os dados foram divulgados na manhã de ontem em uma apresentação na Agência de Tecnologia de Informação da Secretaria de Defesa Social (SDS), onde também foi anunciado o reforço do efetivo policial para o próximo ano com a contratação de mais três mil profissionais, aprovados no último concurso público e que já estão fazendo curso de formação.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, o quarto ano de redução da taxa de homicídios, cujos índices foram os mais baixos na história do Pacto pela Vida, reflete no nível de investimentos e engajamento das ações de segurança desenvolvidas no estado. ´Para obter os níveis que conseguimos aqui, São Paulo levou 20 anos de trabalho. Diminuímos o índice de 55,07 mortes por cada 100 mil habitantes para um total de 40,55, mas não se pode descuidar um minuto sequer`, afirmou Damázio.

Considerando-se apenas o Recife, a queda no número de mortes registrada este ano foi de 17,98%, enquanto o acumulado desde o início do Pacto Pela Vida correspondeu a 39,22%. Na Região Metropolitana como um todo estes valores são de 15,46% e 32,66%, respectivamente. Segundo Damázio, essa realidade é possível graças à política de tolerância zero a drogas como o crack, indicado como o principal responsável por cerca de 70% das mortes violentas registradas no estado. ´É preciso uma política dura. Tiramos das ruas aproximadamente 939 mil pedras de crack que seriam fabricadas e comercializadas a partir dos 124 kg de crack, cocaína e pasta base que foram apreendidas este ano, o que faz com que o valor da pedra, hoje, seja um dos mais altos do país, dificultando a ação dos traficantes`, finalizou. (Ed Wanderley) 
Fonte:Diario de Pernambuco.com.br

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