sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Polícia localiza depósito clandestino de armas, munições e fardamentos policiais

A Polícia Civil conseguiu descobrir o esconderijo de um arsenal de armamento e drogas de uma quadrilha espescializada no tráfico de drogas e roubos, que atuava na comunidade do Detran, na Iputinga. A ousadia dos bandidos impressiona. Eles escondiam as armas e drogas em uma ilha, localizada no Detran, dentro de tonéis e canos de PVC. Além das 17 armas de fogo, 310 munições de diversos calibres, 51 quilos de maconha, 500 gramas de crack, os policiais também encontraram fardamento de uso exclusivo da Polícia Militar e de agentes penitenciários. Essas roupas, de acordo com o delegado Carlos Gultiergue, eram utilizadas pelos criminosos para acobertá-los durante o transporte das drogas. Vestidos como policiais, eles evitavam de ser parados em blitzes, por exemplo.  
A investigação em torno da atuação do grupo começou a ser realizada há dois meses, com a prisão de alguns pequenos traficantes que não faziam parte dessa quadrilha. Esses criminosos começaram a informar a respeito da existência dessa quadrilha e da forma de atuação da mesma.
Apesar de nenhum integrante do grupo ter sido preso, a polícia acredita que consegiu reduzir, bastante, o poder de fogo da quadrilha. Isso porque, agora, eles não tem mais as armas, nem as munições. A apreensão das drogas também é tida como um importante fator na redução na capacidade de atuação dos criminosos. Isso porque eles não terão como conseguir uma grande quantia de dinheiro em pouco tempo. Somados, o crack e a maconha apreendidos contabilizam R$ 68 mil. Essa droga era vendida na Iputinga, bairros vizinhos e até mesmo no município de Camaragibe.
De acordo com o delegado, o grupo possui 18 membros, divididos em três facções. Alguns já foram identificados Mas a polícia ainda não informou a identidade dessas pessoas para não atrapalhar a continuidade das investigações. A operação que conseguiu apreender as armas e drogas, foi desencadeada por volta das 4h da manhã de hoje. Os policiais fizeram a travessia até a ilha de barco e quando chegaram lá, começaram a cavar. Conforme, iam realizando essa escavação, eles foram localizando o material. As armas estavam embrulhadas em plásticos para evitar que fossem molhadas, caso chuvesse.
 Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR, com informações da repórter Marta Telles

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